segunda-feira, 28 de março de 2011

TRATAMENTO

Não se sabe a causa da Miastenia, muito mesmo sua cura, após um  tratamento eficiente o paciente pode ter uma vida normal respeitando seus limites, aprendendo a conhecer seus sintomas. Com o tratamento medicamentoso (anticolonesterásicos, corticóides), e/ou imunossupressores (Azatioprina).  Uma grande redução da doença pode ocorrer sem que haja necessidade da timectomia (retirada do timo), o timo é uma glândula que se situa no tórax, localizada posteriormente ao osso esterno um pouco acima do coração sendo um importante órgão do sistema imune e que está freqüentemente alterado nesta doença. 

Aplica-se também a plasmaforese troca de plasma, que pode ser largamente utilizada no tratamento da Miastenia Gravis. Este processo remove os anticorpos anormais do plasma sangüíneo. Um aumento na força muscular pode ser observado, mas geralmente tem curta duração, desde que se continue a produção de anticorpos anormais. Para que este método seja eficaz, deve ser repetido com freqüência. Esta trocada de plasma dever ser usada especialmente durante uma severa crise de fraqueza da Miastenia Gravis, ou antes, de uma intervenção cirúrgica. No caso da Miastenia Gravis congênita a Plasmaforese e a timectomia não são efetivas.

Tratamento de Miastenia Gravis

1. Drogas anticolinesterásicas

Piridostigmina
(Mestinon)
Neostigmina
(Prostigmine)
 Cloreto de Ambenônio
(Mytelase)*
 Cloreto de Edrofônio
(Tensilon)*







* Não são disponíveis no Brasil!


2. Tratamentos que alteram o curso da doença:

a)  Timectomia - recomendada para todos os tipos de miastenias generalizadas. A decisão quanto a crianças ou pacientes mais velhos que 65 anos deve ser individual. Se a doença é de início recente, ou progride muito lentamente, a cirurgia pode ser postergada por um ano ou mais, na expectativa de uma remissão espontânea da doença.

b) Corticosteróides - Prednisona (meticorten) 80 a 100 mg/dia.  Utilizado para preparo para cirurgia ou após a timectomia, quando não responsivo à terapia anticolinesterásica. Também recomendada para alguns casos de miastenia ocular, devendo nestes casos se inferir riscos-benefícios.

c) Drogas imunossupressoras - Azatioprina ou Ciclofosfamida - pode ser utilizado quando não se observa melhora 6 meses após a timectomia. Dose de 150 a 200 mg/dia para o adulto.

c) Plasmaferese: Pode ser utilizada no pré-operatório de timectomias ou para pacientes com crises miastênicas ou re-exacerbações. Trocas de aproximadamente 5% do volume calculado de sangue pode ser realizada vezes repetidas no pré-operatório. Tem o inconveniente de necessitar filtros especiais para sua realização e se tornar demasiadamente cara.

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